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    Você sabe qual a história por trás das tradicionais receitas de Natal?

    data 4 de dezembro de 2024

    Entenda por que peru assado, bacalhau e panetone se tornaram receitas de Natal tão populares

    Com o Natal se aproximando, a expectativa para se deliciar na mesa farta da ceia também cresce a cada dia.

    Quando falamos de receitas de Natal, é importante destacar que cada país tem os seus próprios pratos típicos. Na França, por exemplo, os frutos do mar são as estrelas da ceia, como camarões, lagostas e ostras. Já na Espanha, mais precisamente na região da Catalunha, a sopa de galets, uma sopa de carne ou frango com macarrão concha, é um dos pratos natalinos mais queridos.

    No Brasil, alguns pratos e ingredientes não podem faltar. Veja a seguir a origem de alguns deles!

    Peru de Natal

    Ao que tudo indica, a tradição do peru de Natal começou na Inglaterra. Dizem que, na década de 1520, o navegador William Strickland, recém-chegado do oeste, vendeu alguns perus que havia adquirido dos indígenas norte-americanos em um mercado da cidade de Bristol pela primeira vez. A ave teria feito tanto sucesso que sua comercialização cresceu rapidamente.

    Historiadores também estimam que o rei Henrique VIII costumava comer peru na época natalina depois de sua introdução em terras inglesas. Acredita-se que a ave se tornou um prato típico do final de ano porque, no hemisfério norte, elas são abatidas no inverno – justamente no período de Natal.

    Durante algum tempo, o peru era apreciado apenas por pessoas mais ricas, mas isso mudou graças a obra do escritor Charles Dickens, Um Conto de Natal, publicada pela primeira vez em 1843. Na história, o mal-humorado e avarento Ebenezer Scrooge reflete sobre os erros que cometeu ao longo dos anos. Para compensá-los, presenteia um funcionário pouco apreciado com um enorme peru no dia de Natal.

    O livro fez tanto sucesso que os britânicos passaram a incorporar o prato em suas próprias ceias. Também há quem diga que o peru assado era um dos pratos favoritos de Dickens.

    Na mesma época em que chegou na Inglaterra, no século XVI, os portugueses já consideravam o peru como uma receita de Natal há um bom tempo. Sinônimo de poder e riqueza, eram os nobres que aproveitavam mais.

    Embora a influência inglesa sobre vários países tenha sido muito grande, é muito mais provável que o peru natalino tenha chegado ao Brasil graças às colônias de Portugal.

    Bacalhau

    O bacalhau na ceia de Natal também vem de Portugal, mas ao contrário do consumo do peru, que começou com a família real, o peixe se infiltrou na cultura portuguesa através dos mais pobres.

    Seguindo as normas católicas dos anos de 1500, era preciso fazer jejum no dia 24. À meia-noite, as pessoas comiam peixe, iam à missa e só depois de rezar podiam comer carne. Tradicionalmente, o peixe era um ingrediente muito procurado no final do ano.

    O problema é que dificilmente os pescadores saiam em dezembro para trazer peixes frescos para a terra. Os menos afortunados, então, encontraram no bacalhau, um peixe bem mais barato nesse contexto, uma forma de honrar a tradição religiosa sem gastar muito.

    Mesmo que o jejum no dia 24 de dezembro não seja mais uma exigência da Igreja, abrir mão da carne na véspera de Natal é um hábito ainda existente, mas que é principalmente seguido pelos mais devotos. De qualquer forma, o costume de comer bacalhau nessa época segue firme e forte – tanto no Brasil, quanto em Portugal.

    Panetone

    Sem contar a origem italiana, pouco se sabe sobre a criação do panetone. A história mais conhecida é que, no final do século XV, um ajudante de cozinha que trabalhava na ceia de Natal do duque Sforza, em Milão, improvisou uma receita de pão doce depois de queimar uma fornada de biscoitos. Ele se chamava Toni. O nome, portanto, seria o derivado de “pão do Toni”.

    Historiadores dizem que isso não passa de lenda. A verdade é que o panetone é um desses pratos criados coletivamente ao longo dos anos. Essa receita de Natal é tão intrínseca na cultura de Milão, que é impossível apontar quando ou quem a preparou pela primeira vez.

    No entanto, especialistas conseguiram traçar a linha cronológica da “família” do panetone. Na Idade Média, comer pães açucarados na época natalina já era algo comum. O registro mais antigo é de um manuscrito de 1470, hoje preservado na Biblioteca Ambrosiana de Milão.

    Apesar dessas raízes centenárias, foi só no começo do século XX que o panetone saiu de Milão para se espalhar por toda a Itália. Isso aconteceu devido aos esforços de um milanês, Angelo Motta, dono de uma padaria.

    O panetone chegou ao Brasil em 1952, quando o imigrante italiano, Carlos Bauducco, começou a fazer a receita junto à esposa Margherita e o filho Luigi.

    Receitas de Natal no Grand Hyatt Rio de Janeiro

    Ficou com água na boca depois de ler sobre comidas tão deliciosas? Então venha saboreá-las de verdade no Brunch Infantil de Natal e na Ceia de Natal do Grand Hyatt Rio de Janeiro!

    O menu de ambos os eventos inclui deliciosas receitas de Natal clássicas, mas com twists cheios de sabor e sofisticação. O peru assado é recheado com bacon e farofa de cranberry com nozes, enquanto o bacalhau al pil pil leva chorizo e espinafre.

    Além disso, também inclui buffet de saladas, queijos e frios, pães artesanais, frutos do mar, massas, risotos, carnes assadas, sobremesas, open bar de bebidas com e sem álcool e muito mais!

    Confira o cardápio completo e todos os detalhes! Os eventos estão sujeitos à lotação – faça sua reserva antes que os lugares sejam esgotados.

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