Vinhos brancos para o verão!
6 de janeiro de 2012
Nestes dias quentes de verão não existe nada melhor do que nos refrescarmos na beira da piscina com alguma comida leve e uma bebida refrescante, não é?
E enquanto não voltamos com o nosso Grand Hyatt Wine Club, continuaremos falando sobre dicas, curiosidades, harmonizações, histórias e muito mais!
Agora vamos falar de vinho!
A ideia de acompanhar corretamente os vinhos e a gastronomia nasce para encontrarmos a harmonia perfeita e realçar o sabor de cada um destes produtos, evitando que um se destaque mais ou que oculte o outro.
A primeira coisa a ser definida é qual é o vinho que desejamos beber, dependendo da ocasião e do clima. Por exemplo, se for inverno vamos procurar bebidas mais quentes e com maior teor alcoólico, já no verão, procuraremos bebidas mais leves, com menor teor alcoólico e temperatura mais baixa.
Nesta primeira semana vamos falar sobre vinhos brancos. Dentro desta grande família é comum separá-los entre as uvas tradicionais e as não tradicionais.
Uvas brancas tradicionais
Estas uvas são as mais consumidas no mundo e são as primeiras que nos vem à cabeça quando queremos beber um vinho branco, vêm dos vales produtores franceses como o Loire, Bourdeaux e a Bourgogne, que atualmente se tornam cada vez mais importantes nas denominações de origem do novo mundo como Chile, EUA, Nova Zelândia e Austrália.
S Blanc
Uva oriunda do Vale do Loire e Bourdeaux, na França.
É ideal para esta época do ano pois faz parte de um estilo mais leve e suave, costuma acompanhar pratos e comidas do mesmo tipo.
Possui baixos níveis de complexidade e tempero, tudo vai depender do tipo de vinho que desejamos beber. Aromas de fruta cítrica e branca, ervas e uma agradável acidez são suas principais características.
Recomendo harmonizar com frutos do mar, peixes não gordurosos, saladas verdes, limão, abacaxi e inclusive algum tipo de presunto cru.
Estes vinhos sempre devem ser servidos a 8-9 graus.
Chardonnay
Oriunda da Bourgogne na França.
Costuma ter um estilo um pouco mais encorpado quando comparado com o frescor da S Blanc e serve para acompanhar pratos mais estruturados e complexos… mas como a ideia é aproveitar as horas de sol e não se complicar na hora de cozinhar, vamos pensar em queijos maturados, peixes como o atum e salmão ou de textura mais fibrosa como a lagosta e o camarão.
Aqui encontramos frutas tropicais, aromas de maracujá e grapefruit um pouco mais encorpado na boca e untuosidade se o vinho esteve em barricas.
Estes vinhos são bons para serem desfrutados a 10-12 graus de temperatura.
Uvas brancas não tradicionais
Estas uvas possuem cada vez mais apreciadores e fanáticos!
Como não adorar a versatilidade de uma Riesling e poder ver como evolui com o passar dos anos? Qual outra uva branca melhora após cinco, sete, dez anos ou mais?
Como não se maravilhar com a capacidade aromática de um bom Gewürztraminer, com notas de fruta branca, flores e lichia?
Selecionei algumas dentro desta categoria:
Riesling
Uva oriunda da Europa Central que se caracteriza por ter os melhores exponentes nos vales de Alsácia na França e na Alemanha. Esta uva também obtém seu potencial em climas frios como na Áustria.
Se caracteriza pelo sabor, aromas de fruta branca e com o passar do tempo essa é uma das uvas brancas que melhor evolui com os anos.
Para harmonizar essa uva precisamos ir ao seu lugar de origem e buscar alianças geográficas: carnes brancas como porco com um pouco de agridoce ou temperos e receitas como frango ao curri também são ótimas opções.
Sugiro serví-lo a 9-11 graus.
Gewürztraminer
Uva oriunda da Europa Central, seu nome nasce da união das palavras gewürzs que significa tempero em alemão e traminer, de onde ela é considerada oriunda, a cidade de Tramin em Trentino-Alto Ádige, ao norte da Itália.
Esta é uma uva caracterizada pelos seus aromas de lichia e toques florais, principalmente de rosas, desenvolvendo-se melhor em climas mais frios e com a particularidade de ter a cor rosa.
Seus melhores exponentes encontram-se na Alemanha e Alsácia, sendo reconhecidos como os principais exponentes mundiais de qualidade.
As clássicas harmonias vêm também da mão das alianças geográficas, e procuramos pratos com uma importante complexidade tanto no aroma quanto no tempero e sabor (ex. cozinha chinesa), como peixes mais gordurosos como o salmão defumado e queijos maturados.
Sugiro serví-lo a 8-10 graus.
—
Indicações: Sommelier María Angélica Carrasco C.

Nestes dias quentes de verão não existe nada melhor do que nos refrescarmos na beira da piscina com alguma comida leve e uma bebida refrescante, não é?
E enquanto não voltamos com o nosso Grand Hyatt Wine Club, continuaremos falando sobre dicas, curiosidades, harmonizações, histórias e muito mais!
Agora vamos falar de vinho!
A ideia de acompanhar corretamente os vinhos e a gastronomia nasce para encontrarmos a harmonia perfeita e realçar o sabor de cada um destes produtos, evitando que um se destaque mais ou que oculte o outro.
A primeira coisa a ser definida é qual é o vinho que desejamos beber, dependendo da ocasião e do clima. Por exemplo, se for inverno vamos procurar bebidas mais quentes e com maior teor alcoólico, já no verão, procuraremos bebidas mais leves, com menor teor alcoólico e temperatura mais baixa.
Nesta primeira semana vamos falar sobre vinhos brancos. Dentro desta grande família é comum separá-los entre as uvas tradicionais e as não tradicionais.
Uvas brancas tradicionais
Estas uvas são as mais consumidas no mundo e são as primeiras que nos vem à cabeça quando queremos beber um vinho branco, vêm dos vales produtores franceses como o Loire, Bourdeaux e a Bourgogne, que atualmente se tornam cada vez mais importantes nas denominações de origem do novo mundo como Chile, EUA, Nova Zelândia e Austrália.
S Blanc
Uva oriunda do Vale do Loire e Bourdeaux, na França.
É ideal para esta época do ano pois faz parte de um estilo mais leve e suave, costuma acompanhar pratos e comidas do mesmo tipo.
Possui baixos níveis de complexidade e tempero, tudo vai depender do tipo de vinho que desejamos beber. Aromas de fruta cítrica e branca, ervas e uma agradável acidez são suas principais características.
Recomendo harmonizar com frutos do mar, peixes não gordurosos, saladas verdes, limão, abacaxi e inclusive algum tipo de presunto cru.
Estes vinhos sempre devem ser servidos a 8-9 graus.
Chardonnay
Oriunda da Bourgogne na França.
Costuma ter um estilo um pouco mais encorpado quando comparado com o frescor da S Blanc e serve para acompanhar pratos mais estruturados e complexos… mas como a ideia é aproveitar as horas de sol e não se complicar na hora de cozinhar, vamos pensar em queijos maturados, peixes como o atum e salmão ou de textura mais fibrosa como a lagosta e o camarão.
Aqui encontramos frutas tropicais, aromas de maracujá e grapefruit um pouco mais encorpado na boca e untuosidade se o vinho esteve em barricas.
Estes vinhos são bons para serem desfrutados a 10-12 graus de temperatura.
Uvas brancas não tradicionais
Estas uvas possuem cada vez mais apreciadores e fanáticos!
Como não adorar a versatilidade de uma Riesling e poder ver como evolui com o passar dos anos? Qual outra uva branca melhora após cinco, sete, dez anos ou mais?
Como não se maravilhar com a capacidade aromática de um bom Gewürztraminer, com notas de fruta branca, flores e lichia?
Selecionei algumas dentro desta categoria:
Riesling
Uva oriunda da Europa Central que se caracteriza por ter os melhores exponentes nos vales de Alsácia na França e na Alemanha. Esta uva também obtém seu potencial em climas frios como na Áustria.
Se caracteriza pelo sabor, aromas de fruta branca e com o passar do tempo essa é uma das uvas brancas que melhor evolui com os anos.
Para harmonizar essa uva precisamos ir ao seu lugar de origem e buscar alianças geográficas: carnes brancas como porco com um pouco de agridoce ou temperos e receitas como frango ao curri também são ótimas opções.
Sugiro serví-lo a 9-11 graus.
Gewürztraminer
Uva oriunda da Europa Central, seu nome nasce da união das palavras gewürzs que significa tempero em alemão e traminer, de onde ela é considerada oriunda, a cidade de Tramin em Trentino-Alto Ádige, ao norte da Itália.
Esta é uma uva caracterizada pelos seus aromas de lichia e toques florais, principalmente de rosas, desenvolvendo-se melhor em climas mais frios e com a particularidade de ter a cor rosa.
Seus melhores exponentes encontram-se na Alemanha e Alsácia, sendo reconhecidos como os principais exponentes mundiais de qualidade.
As clássicas harmonias vêm também da mão das alianças geográficas, e procuramos pratos com uma importante complexidade tanto no aroma quanto no tempero e sabor (ex. cozinha chinesa), como peixes mais gordurosos como o salmão defumado e queijos maturados.
Sugiro serví-lo a 8-10 graus.
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Indicações: Sommelier María Angélica Carrasco C.
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