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    Vinhos rosés especial de verão!

    data 13 de janeiro de 2012

    Continuando com as nossas recomendações de verão, nesta semana vamos contar a vocês algumas coisas interessantes sobre os vinhos rosés, suas diferentes formas de produção, uvas utilizadas, regiões produtoras e as melhores harmonizações para essas tardes quentes! Vamos lá!

    Especial de Verão: Vinhos Rosés! 

     

    Vinho Rosés

    Os vinhos rosés têm diferentes formas de produção, isto vai depender da faixa de preço e qualidade do produtor que influenciará diretamente no preço final.

    Dependendo da nossa escolha, teremos os seguintes métodos de produzi-lo.

    As três formas mais clássicas são:

    Por contato com a pele e sementes da uva:

    Todo suco (sem fermentar) da uva tem a mesma cor (parecida com a do vinho branco). Logo as cores que adquirem os vinhos rosados e tintos vão depender diretamente do tempo em que a pele e sementes da uva ficam em contato. Estas peles e sementes vão estar em contato por horas ou dias (depende do estilo de cada produtor) e serão retiradas antes de começar o processo de fermentação.

    Esta é a melhor e a mais cara forma de produção e nos entrega vinhos de qualidade com expressão aromática. Grandes produtores de Provence, na França, utilizam este tipo de produção, onde mais de 60% da sua produção total é com estes tipos de vinho.

    Sangrado:

    Corresponde à divisão de parte do mosto que irá para a produção do vinho tinto. O mosto base é separado para dar início a um vinho tinto mais concentrado em relação à cor e aromas, e a parte do mosto que foi separada mais cedo dá origem a vinhos rosados de uma qualidade inferior, pois a produção está focada em reforçar a concentração do vinho tinto anterior.

    Esta técnica geralmente é utilizada para produzir vinhos de um preço menor e com qualidade inferior.

    Mistura:

    É a forma de produção menos utilizada, pois se perde muita concentração aromática na hora de misturar o vinho tinto com o branco e balancear os sabores e aromas. Esta prática está proibida em muitos países.

    Características e harmonização:

    Uma das principais características do vinho rosado é a ótima acidez na boca, suculento.

    Se quiséssemos determiná-lo de alguma forma: é uma acidez que abre o apetite e convida a continuar bebendo. Deve ser fresco e suave, com aromas frutais e frutas vermelhas, principalmente (morango, framboesa e cereja), sendo estas características encontradas nos vinhos rosés como em Provence vale vitivinícola localizado ao sul da França.

    Mais do 60% da produção corresponde a vinhos rosés que utilizam principalmente as uvas Syrah, Grenache, Cinsault e Mourvedre.

    É a área mais característica do mundo para sua produção e geralmente nos entrega vinhos de cor rosa pálido e aroma de frutas vermelhas frescas com algumas notas herbais. Seus melhores exemplares podem evoluir através dos anos na garrafa.

    Languedoc é outro vale vitivinícola no sul da França e é um dos maiores em produção do Velho Mundo (em termos de litros). Aqui as uvas mais usadas são a Carignan, Grenache, Mourvedre e Cinsault.

    Pelo fato de estar mais próximo do mar Mediterrâneo e com um clima mais quente que regiões como Bourgogne por exemplo, encontramos vinhos mais encorpados e de expressão aromática.

    Geralmente são vinhos para serem consumidos dentro do mesmo ano ou com baixa maturação.

    No Novo Mundo, por exemplo, encontraremos bons expositores nos Estados Unidos, Chile, Argentina, Austrália e África do Sul, mas pelo fato de terem climas mais quentes, obtemos vinhos com uma cor mais próxima do vermelho cereja que dos característicos rose pele de cebola do Velho Mundo.

    O consumo deste tipo de vinhos está relacionado com comidas leves como queijos menos maduros, peixes, frutos do mar, comida oriental (chinesa com pouco tempero e japonesa), além das clássicas paellas da Espanha. No caso de roses de qualidade superior poderiam perfeitamente suportar carnes de caça e cozinha clássica do sul da França.

    Sugiro servir este tipo de vinho a 9 -11°C.

    María Angélica Carrasco C.
    Sommelier do Grand Hyatt São Paulo.

    Se você gostou desta matéria, aguarde por mais dicas e sugestões do Hyatt Wine Club sobre o que beber nestes dias quentes de verão!

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