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    Bem Estar – Minha Maratona de Paris (Por Ana Flores)

    data 28 de junho de 2011

    Depois de ter participado de quatro maratonas (duas em Nova York, uma em Chicago e uma em Berlim) decidi finalizar com chave de ouro e correr minha última maratona em Paris. Dá para entender porque me chamo de “Maraturista” e não “Maratonista”? Escolhi à dedo onde queria correr.

    Arquivo Particular

    Participar de uma maratona é uma decisão que se toma muitos meses, às vezes anos, antes dela acontecer.  É preciso ter uma base de treino de pelo menos um ano e depois são 4 a 5 meses de treinamento específico.

    Os treinos começam mais leves e vão aumentando em duração e intensidade a medida que se aproxima o dia da prova.  Chega a se treinar 70 kms ou mais por semana.  É preciso determinação, perseverança.  Muitas vezes acontecem lesões por sobrecarga.  Por isso dizem que chegar à linha de largada de uma Maratona já é uma vitória.

    Tinha como objetivo completar a prova em 3h45.  Uma meta difícil mas possível.  Os treinos teriam que ser levados a sério.  E foi assim que fiz.  Treinei no calor, na chuva, nas madrugadas, vendo o sol nascer na USP ou no parque do Ibirapuera.

    A maratona de Paris seria dia 7 de abril de 2009.  Dia 4 de abril eu embarcaria para Paris.  Eu estava preparada e bem treinada. Uma semana antes, dia 31 de março, meu pai faleceu. Meu mundo desmoronou.  A maratona para qual havia treinado tanto perdeu a importância, o brilho, o significado.  A tristeza tomou o lugar de todos os outros sentimentos naquele momento. Desisti da prova.

    Neste momento minha mãe, em meio a tanto sofrimento e dor, me chamou e disse que eu não deveria deixar de correr.  Que meu pai, que sempre me ensinou e incentivou a superar as dificuldades, ficaria desapontado.  Ela pediu que eu corresse por ele.

    Arquivo Particular

    Minha mãe me deu o melhor motivo do mundo para correr a Maratona de Paris.  E com esse novo objetivo em mente, nada poderia me segurar.

    Completei a prova em exatamente 3h45 minutos.  Nem um minuto a mais e nem um a menos.  Meu pai adorava a pontualidade!

    Corri como se meu pai estivesse me aguardando na linha de chegada.  E com certeza ele estava lá.

    A maratona é uma prova muito difícil mas tem o poder de fazer com que você acredite que tudo é possível.  E é, basta você querer muito.

    Fonte: Colaboração Ana Flores – Gerente Amanary Spa – Grand Hyatt São Paulo

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